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domingo, 27 de dezembro de 2009

UMA RETROSPECTIVA OU UM RETRÔ?

O site http://www.estadao.com.br/ já lançou a sua lista de fatos que marcaram 2009. Não vou enumerá-los aqui, depois vai lá e dá uma olhada. Dei a minha espiada e constatei que poucos são os fatos que merecem o título: “foi um avanço para a sociedade”.

Os grandes destaques são: desastres, morte de celebridades e escândalos. Veja alguns exemplos:

Nove pessoas morrem em queda de teto da Renascer.
Escândalos do Senado.
Airbus da Air France desaparece com 228 a bordo.
Chuvas castigam o Norte e o Nordeste brasileiro.
Censura ao Jornal O Estado de São Paulo.
Grave acidente afasta massa das Pistas.
Farsa da Renault provoca escândalos na Fórmula 1.
Fundador do AfroReggae é assassinado em assalto.
Vazamento de provas faz MEC adiar ENEM.
Mercedes Sosa morre em Buenos Aires aos 74 anos.
Pane deixa 18 Estados brasileiros sem luz.
Chuva deixa São Paulo em caos.

Isso é só um “aperitivo”! Também tem Gripe suína, crise política em Honduras, fracasso da Conferencia Internacional sobre Mudanças Climáticas. Corrupção no Distrito Federal. E os avanços? Cadê? É o fim do mundo? Calma! Calma! Calma!

Vamos falar agora de outros destaques. Vamos tentar encontrar coisas boas na lista do Estadão. Será que tem?

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, toma posse. Obama é o primeiro negro a presidir os EUA. Internet livre durante campanha eleitoral no Brasil. Dois bons destaques políticos, coisa rara! Aprovação da lei antifumo. Ótima notícia! César Cielo vira astro da natação mundial. Massa! Rio vence eleição e vira sede de olimpíada de 2016. Legal!

Ronaldo retoma a carreira no Corinthians. Notícia maravilhosa! (esclarecimento: eu não sou corintiano)

Mais algumas péssimas notícias: A morte de Michael Jackson, A morte de Lombardi, o Flamengo volta a ser campeão após 17 anos (que horrível!).

O grande destaque mundial de 2009 foi a Morte de Michael Jackson. Era um Rei! Por aqui podemos nos empolgar com as noticias esportivas: César Cielo, Olimpíada, etc.

Percebi que os nossos grandes destaques são os “escândalos mais escandalosos”. Tivemos de tudo: corrupção, censura, apagão, etc.

E os avanços? E a cura das doenças? E o fim da corrupção? E o meio ambiente? E a volta do Bahia à Série A?

Ficou tudo para 2010, ou melhor, para o futuro!

Que 2010 seja parte do futuro que estamos esperando!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Samba e Forró no mês do Papai Noel

Dezembro é um mês importantíssimo para a música brasileira. É um mês de muita comemoração. Será que é o mês que mais se vende CDs? Ou o mês que mais se arrecada direitos autorais? Nada disso! Ha! Lembrei! É o mês do Especial Roberto Carlos? Sim, é o mês do especial Roberto Carlos, mas não é disso que estou falando!

Em dezembro comemoramos o Dia do Samba e o Dia do Forró.
O Dia Nacional do Samba é comemorada em 2 de dezembro. A data foi criada por iniciativa de um Vereador de Salvador, Luis Monteiro da Costa, em homenagem a Ary Barroso. Ary compôs seu grande sucesso “Na Baixa do Sapateiro” sem nunca ter colocado os pés na Bahia (Só a Bahia tem esse poder! É pura magia essa terra!) Em um 2 de dezembro Ary Barroso visitou Salvador pela primeira vez. Inicialmente, o Dia do Samba era comemorado apenas em Salvador, mas acabou transformado em data nacional.

E no dia 13 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Forró, em homenagem à data de nascimento do grande Rei do Baião, o músico e gênio Luiz Gonzaga. Sabemos que o Forró tem um mês só dele: junho; porém a data escolhida para comemorar o Dia Nacional do Forró é singular. O que Luiz fez pelo Forró, ou melhor, pela música brasileira, ninguém fará igual.

Samba e Forró não estão juntos só no mês de comemoração. São raízes do Brasil. São gêneros musicais com forte presença na história do Brasil. Vou deixar a história de cada um pra depois, senão isso aqui vai render páginas e dias. Importa dizer agora que ambos, antes vistos como gêneros de momentos e de lugares específicos, conquistaram espaços permanentes na música. Culpa da simplicidade e da magia que cada um tem.

Um viva ao Samba e ao Forró de todo dia.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Verdades, ciúmes e lorotas


“Ele não se conforma de ver um peão chegar aqui e fazer mais do que ele, isso é duro para um intelectual, sobretudo se o intelectual é vaidoso.”

“A pior doença do mundo é a inveja, FHC governou, ele tem os oito anos dele pra se deleitar, pra falar bem, fale, fale deles.”

Presidente Lula em entrevista à REDETV



Em longa entrevista para o canal aberto REDETV, o Presidente Lula falou de tudo um pouco: infância, sindicalismo, vida pessoal, e claro: política. Ao responder sobre algumas criticas feitas pelo ex-presidente FHC, Lula rebateu como se estivesse no rinque (fez bem!).

Sempre alguém quer desqualificar as frases e a opinião de Lula. Neste caso não adianta! Não tem nenhum exagero. Lula só falou a verdade. Posso até dizer que essas frases vieram do coração. Foi um daqueles momentos em que a pessoa está de “saco cheio” de determinado assunto. Explosão! A culpa foi do velho “ciúme de ex”. E ex-presidente sofre disso? Parece que sim. E como sofre!

Como sempre alguém questiona alguma coisa, eu vou simular uma entrevista. De um lado um velho repórter de plantão em Brasília, do outro um Deputado daqueles, lá vai:

 Senhor “Deputado Toucinho”, o senhor viu as declarações do Presidente Lula em relação ao ex-presidente FHC?
 Assisti a entrevista sim! E queria deixar bem claro que o nosso partido não concorda com a declaração do presidente!
 Quais são os itens de divergência “Deputado Toucinho”?
 Lula mentiu quando disse que a pior doença do mundo é a inveja! Como assim? Levantamentos feitos pela OMS revelaram que a doença cardiovascular é a que mais mata no mundo!
 E no que diz respeito ao ex-presidente FHC, como o senhor recebeu...
 Eu continuo afirmando: Lula errou, como é que a inveja pode ser a pior doença do mundo.......blá blá blá... blá blá blá...blá blá blá... blá blá blá... blá blá blá... blá blá blá... blá blá blá... blá blá blá... blá blá blá...

Viva a democracia!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

MÁQUINAS DO TEMPO


Quem tem menos de vinte e cinco anos deve lembrar remotamente da existência de um equipamento utilizado para confeccionar textos: a máquina de escrever ou máquina datilográfica.

Acredite se quiser. Antes do tradicionalíssimo aplicativo de textos que você utiliza em casa no seu computador, as pessoas sofriam nas máquinas de escrever.

Essa máquina já teve suas décadas de glória, senão como poderíamos chamá-la de “máquina de escrever”. Na verdade ela não escrevia nem escreve nada. Foi a revolução de sua chegada, acredite, pois é verdade, que fez com que as pessoas colocassem este nome carinhoso nela. Muito carinho mesmo da parte de quem vivia a sofrer, a dedilhar aquelas teclas.

Qualquer erro era o fim. Apertar mais de uma tecla ao mesmo tempo causava um problema mecânico, aquelas coisas se entrelaçavam e tudo tinha que começar do zero. Verdade! Aqueles cinco, dez ou quinze minutos de trabalho ia direto para a lixeira. Não é essa lixeira virtual, é lixeira mesmo! Tudo isso acontecia porque não existia a tecla “desfazer digitação”. Algumas máquinas mais avançadas tinham um recurso que você corrigia um erro pintando-o de branco, mas isso foi depois de décadas de sofrimento.

Você deve estar aí pensando: “Eu vi há pouco tempo alguém utilizando uma dessas relíquias”. Mais uma verdade. Existe mesmo. Algumas pessoas são saudosistas e relutaram até o fim contra as novas tecnologias, outras ainda estão à margem da natureza. Da natureza? Sim. Hoje os computadores fazem parte do meio ambiente. Mais um pensamento: “Tem funcionário público que usa essas máquinas, eu já vi!”. Verdade. Deve fazer parte de algum programa tipo: “Preservação Histórica da Utilização da Máquina de Escrever”, com o intuito de universalizar o conhecimento sobre essa arte milenar.

Voltando aos dias de glória das velhas máquinas lembro que existiam os cursos de datilografia, tinha até diploma, era o MBA dos velhos tempos. Peguei o fim desta época, minha mãe implorou para que eu fizesse o curso, pois era essencial para tudo. Já existia o computador, em suas primeiras fases de propagação pelo país. Eu queria fazer meu curso de computação, era a grande novidade, mas minha mãe insistia no tradicional curso de datilografia. Eu tinha horror àquilo. Tentei em casa algumas vezes me habituar àquela máquina. Nenhum êxito. Era coisa para maquinistas, tinha que se especializar na coisa. Só de pensar nas aulas do curso me dava calafrios. Aquelas lições em que você repete centenas de vezes a mesma tecla por centenas de dias até receber sabe lá quando um diploma e sair por aí fazendo sabe lá o quê. Que alivio! Escapei a este sofrimento.

Não fiz o terrível curso de datilografia, logo depois fiz o curso de computação. Se aquilo era uma máquina de escrever, isto que estou usando é uma máquina de sonhos. Ufa!